quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Enquete: "Como remunerar o professor pelo uso da tecnologia?"

Não concorda com nenhuma das alternativas? Concorda, mas com ressalvas? Tem algo mais a dizer?
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5 comentários:

Unknown disse...

Acredito que professores e professoras devem manter-se sempre atualizados e essa atualização passa necessariamete pela aprendizagem de lidar com as diferentes e também com as novas tecnologias. Ou seja: o ideal é que nós saibamos utilizar muito bem desde uma simples lousa com giz,ou um cartaz que contenha nossas expectativas e as das famílias, sté o mais sofisticado computador e seus acessórios, assim como os diferentes programas que possibilitam qualificar nossas aulas e consequentemente nossa maneira de ensinar.
Quanto à remuneração ela deveria ser digna para que pudéssemos ter liberdade de nos atualizarmos.
Assim também, as políticas públicas deveriam privilegiar a formação continuada dos profissionais e a aquisição de novas tecnologias para serem utilizadas não só por professores, mas também e em mesmo grau, pelos alunos.

L. disse...

Concordo com você, Almira, mas não acha que essa remuneração serviria para diminuir um pouco esse abismo monumental que ainda separa muitos professores dos meios digitais? Com frequência ouço argumentos como "não vou inventar sarna pra me coçar" ou "dá um trabalhão e eu não ganho nada com isso". Ainda mais se considerarmos que vivemos num momento de "transição" para muitos profissionais que ainda não têm sequer um e-mail...

Unknown disse...

O tema é complexo e abre um debate interessante. Por um lado, o aprimoramento profissional faz parte do trabalho educativo que, consequentemente, terá reflexos importantes no universo escolar. Por outro lado, há uma necessidade latente que as instituições, sejam elas, públicas ou privadas, promovam à instrumentalização dos seus professores.

Junia Meirelles disse...

Acompanhar as mudanças tecnológicas deveria fazer parte da vida de um professor. Não vejo justificativa para uma remuneração "por mais horas de trabalho" Sabemos que sempre trabalhamos mais do que ganhamos por que fazemos o que é necessário para um bom trabalho. A presença da tecnologia na vida dos indivíduos já é algo natural e irreversível, só nos causará a impressão de um esforço maior se não incorporarmos essas linguagens aos nossos discursos. Afinal, ninguém passou a ganhar mais quando surgiu o estêncil. Estou enganada?

L. disse...

Não podemos deixar de questionar o fato de muitas escolas terem caído numa espécie de "síndrome do tecnológico" que faz com que passem a abominar qualquer prática distinta dos meios digitais. Há escolas que proibiram o uso da lousa e do giz (!!) e exigem que seus professores produzam todas as suas aulas em power point, ou usem recursos como videos e atividades na sala de informática. Isso serve de chamariz para a divulgação da escola, mas é, no mínimo, um desserviço à educação, além de um enorme desgaste profissional, pois é óbvio que o professor vai ficar horas e mais horas produzindo material. É preciso estar atento a esse tipo de prática.