Hoje foi o último dia do congresso. Certificados entregues, compras na feirinha do SENAC, despedidas, passeio pelo centro histórico de Recife, carona "dahora" com os amigos da Débora Valletta, super companheira nipo-italiana desses dias todos. Fica, deste congresso, uma experiência de participação bem mais intensa do que a do ano passado; acho que o minicurso do João Mattar colaborou bastante pra isso, pois saí de lá com a sensação de que já tinha ouvido falar de tudo aquilo que ele estava dizendo, só que nunca tinha ido pra frente do computador pra entrar e fuçar nos links todos que ele sugeriu - e postou - em seu delicious. Ele também tem um blog bem legal, linkado na lista de blogs aqui do forno, confira.
Todo mundo sabe que eu adoro Recife e Olinda e sempre que tenho uma oportunidade qualquer, caio pra esses lados. Mas muito mais do que um ponto turístico fabuloso, com um povo deliciosamente acolhedor, pude sentir, desta vez, no ar daqui, uma ação voltada pro uso da tecnologia que deixa muitos estados "no chinelo". Os professores estão preocupados com a inserção no mundo digital e não apenas a dos alunos, como também a sua. E isso é muito legal, é um movimento que, nos próximos anos, pode nos trazer excelentes surpresas. Dá-lhe, Pernambuco!
E pra saideira, amanhã, se não chover, vou tentar ir à praia, pois também sou filha de Deus. À tarde volto pra São Paulo com a mala cheia de "bolo de rolo", um sotaque carregado que vai demorar uns bons dias pra sumir e no peito uma saudade do mar que só Fernando Pessoa e Caymmi seriam capazes de descrever. Despeço-me, então, com eles, porque "o mar quando quebra na praia é bonito, é bonito...".
Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?
(...)
Se tive amores? Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.
Bebe, que tudo é líquido e embriaga,
E a vida morre enquanto o ser revive.
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