sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Tecnologia, aprendizado e comportamento

Link do Programa A USP REVISTA de 25/02, do qual participei juntamente com a Profª Leila Salomão Tardivo, do Instituto de Psicologia da USP, apresentado por Milton Parron, produção de Alaíde Rodrigues.

Clique para ouvir:
A USP REVISTA

"Ameaça ao livro não é e-reader, mas falta de novos leitores"

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Pedro Herz, da Livraria Cultura, avalia as consequências do advento dos e-readers para o mercado livreiro e aponta a importância dos pais na formação de jovens leitores.
"Acredito que quem faz leitor são os pais, inegavelmente. Os jovens leitores são filhos de leitores. Dificilmente aparece uma criança ou adolescente que não tenha os pais leitores. A grande campanha que na minha opinião deveria ser feita pelo governo é mais ou menos assim: 'Se você não lê, como quer que seu filho leia?'. Essa é a pergunta que deve ser feita. Porque os meus filhos 'liam' sem ser alfabetizados, pegavam o livro na mão para imitar os meus gestos".

Leia a íntegra da entrevista em:
Ameaça ao livro não é e-reader

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Enquete: "Como remunerar o professor pelo uso da tecnologia?"

Não concorda com nenhuma das alternativas? Concorda, mas com ressalvas? Tem algo mais a dizer?
Deixe aqui seu comentário.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A Wikipedia dos livros didáticos?

Um novo software, chamado DynamicBooks (http://dynamicbooks.com), permite que professores editem conteúdos de livros didáticos abertos publicados na rede. A novidade promete inovar não apenas em tecnologia e preço, como também na rapidez e agilidade da alteração.
Brian Napack, presidente da Macmillan, uma das maiores editoras americanas e a criadora do software, afirma: "Basicamente, o professor entra na rede, se conecta à ferramenta de redação e tem o conteúdo do livro ao seu dispor para realizar as alterações que deseje".

(The New York Times, 23 fev 2010)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

De olho no Kindle

Para a arquiteta Noga Sklar, fundadora da KindleBookBr – a primeira conversion house do Brasil (agência de conversão editorial cuja função é a conversão de livros em papel para formatos digitais)-, "o livro eletrônico [...] facilita bastante o acesso do autor a seu público leitor, por questões de custo, agilidade, disponibilidade, etc. Nada disso exclui o editor, mas amplia, democratiza o processo de publicar e diminui o risco financeiro de fracassar, o que para ambos, autor e editor, é um alívio".
Segundo Noga, as editoras continuarão a existir, mas sofrerão adaptações, bem como as livrarias, cada vez mais voltadas a eventos do que à venda de livros em papel:
"O processo de edição continua igual, com a mesma atenção dispensada ao enredo, à revisão, à originalidade, etc. Só o output é que é diferente: em vez de mandar o livro pronto para a gráfica, basta enviá-lo por e-mail para a agência de conversão, um novo tipo de empresa especializada que responde à constante necessidade de atualização do mercado editorial".

Leia a íntegra da entrevista concedida a Julio Daio Borges no
Digestivo Cultural

Para saber mais, acesse:
KindleBookBr

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Literatura e paixão

"Quando nós professores não sabemos muito bem como fazer para despertar o interesse dos alunos pela literatura, recorremos a um método mecânico, que consiste em resumir o que foi elaborado por críticos e teóricos. É mais fácil fazer isso do que exigir a leitura dos livros, que possibilitaria uma compreensão própria das obras. Eu deploro essa atitude de ensinar teoria em vez de ir diretamente aos romances, por que penso que para amar a literatura - e acredito que a escola deveria ensinar os alunos a amar a literatura - o professor deve mostrar aos alunos a que ponto os livros podem ser esclarecedores para eles próprios, ajudando-os a compreender o mundo em que vivem".

Leia a íntegra da entrevista de Tzvetan Todorov à Revista Bravo em:
Literatura não é Teoria, é Paixão

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Como remunerar o professor pelo tempo gasto com o uso da tecnologia?

A aproximação do dissídio dos professores traz à tona a discussão sobre o tempo gasto com o uso das novas tecnologias. Como remunerar, por exemplo, o professor disposto a manter um blog de sua disciplina? Como contar o tempo gasto para responder aos comentários dos alunos? O tempo usado para avaliar trabalhos on-line, desenvolver e publicar material para uso na web?

O site do SINPRO-SP reuniu em sua página diversos links para matérias publicadas na mídia nos últimos tempos sobre esse tema. Acesse:
Campanha salarial: reivindicação dos professores é destaque na imprensa

Novas tecnologias, novos modos de ensinar

Video-aula da educadora Sônia Bertocchi sobre tecnologia e educação, que explica percurso evolutivo da rede: desde a web 1.0 (biblioteca digital), passando pela web 2.0 (construção coletiva do conhecimento) até a web 3.0 (web-semântica).

Assista a "Novas tecnologias, novos modos de ensinar"



(Disponível no Portal EducaRede: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=comunidade_virtual.publicacao&&id_comunidade=0&ID_PUBLICA=6701)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Tecnologia e consciência ecológica

Tese defende que meios tecnológicos ainda são subutilizados na educação. Crianças conhecem, mas aproveitam pouco.

O Jornal "O Dia", do Rio de Janeiro, publicou no último domingo, em "Vida e Meio Ambiente", trechos de uma entrevista dada por esta blogueira à jornalista Leila Souza Lima sobre tecnologia na escola e meio ambiente.
ACESSE:
Educação digital forma jovens ambientalmente conscientes


A matéria saiu também no portal
Klick Educação

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Recursos digitais na sala de aula

A inclusão de recursos digitais em salas de aula ajuda a aumentar a comunicação entre estudantes e professores. Projetos desenvolvidos por meio de blogs e aulas interativas incentivam a maior participação dos alunos nas atividades escolares e proporcionam benefícios na aprendizagem.

Leia a íntegra da matéria publicada pela Agência USP sobre o uso de tecnologia em sala de aula, na qual a repórter Ana Carolina Athanásio entrevista esta blogueira.
ACESSE:
Uso de meios digitais na educação pode melhorar aprendizagem

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Em defesa da cópia

O texto, de autoria da professora Delia Lerner, publicado no Portal CEALE (UFMG) em 22 jun 2008, reconhece a cópia como "uma das atividades que contribuem para a aquisição da escrita". Vale a leitura!

ACESSE:
O papel da cópia

Inaugurada a "Biblioteca de São Paulo"

No fim de 2009, estive no Chile e morri de inveja da Biblioteca de Santiago, com suas salas iluminadas, áreas de trabalho e estudo, salas informatizadas... A Biblioteca de São Paulo é, agora, inaugurada, inspirada nas bibliotecas do Chile e da Bolívia, trazendo promessas de informatização e outros aparatos para atrair leitores. Num país cuja população lê, em média, 1 livro/ano (jornal O Globo, 21 nov 2009), há mesmo um longo caminho a percorrer.

A notícia abaixo foi publicada no jornal Folha de S.Paulo, em 08 fev. 2010


Biblio-shopping

Menina dos olhos da Secretaria de Estado da Cultura, Biblioteca de São Paulo é aberta com alarde e tenta atrair o público com eventos, best-sellers e computadores

ANA PAULA SOUSA
DA REPORTAGEM LOCAL

No final da tarde da última quinta-feira, arrematou-se o último detalhe da festa. Com ar triunfante, o responsável pela área tecnológica da Biblioteca de São Paulo exibiu, para a diretora Magda Montenegro, a primeira carteirinha de sócio. O documento será entregue hoje ao governador José Serra, durante a inauguração do espaço.
"Não é uma ótima ideia dar para ele a carteirinha número um?", pergunta, sorridente, a bibliotecária.
Vinda de uma biblioteca universitária, no Rio de Janeiro, Montenegro está cheia de entusiasmo com o novo projeto, orçado em R$ 12,5 milhões e filho protegido do secretário de Cultura, João Sayad. "O secretário me liga todos os dias e já deu a ordem: "Saiu um livro, compra logo". Este lugar vai fazer sucesso porque não é soturno e não vai ter bibliotecário pedindo silêncio. É um espaço acolhedor, colorido."
No prédio instalado no Parque da Juventude, onde árvores tentam apagar as lembranças da Casa de Detenção do Carandiru, tudo cheira a novo. E ambiciona certa modernidade.
Numa área de 4,2 mil metros quadrados, entre pufes roxos, mesas alaranjadas e pinturas lúdicas nos vidros, vê-se computadores, leitores de braille, DVDs e exemplares de "A Cabana" e "Crepúsculo".
"Queríamos um lugar que dessacralizasse a imagem da biblioteca e fosse atraente para o público não leitor", diz o secretário João Sayad que, habitualmente avesso a entrevistas, mostra prontidão quando o tema é a biblioteca. "Não seguiremos uma orientação acadêmica. Vamos destacar os livros que aparecem nas listas dos mais vendidos na mídia. Pedi para que fosse organizada como livraria, mais do que como biblioteca. Até os funcionários vão se comportar como vendedores. Será uma megastore cultural." O espaço está apto a receber 800 pessoas por hora, mas a secretaria prefere não expor a previsão de público.
As inspirações declaradas do projeto são as bibliotecas de Santiago, no Chile, e de Bogotá, na Colômbia. "Espero que a gente atraia principalmente crianças e jovens. Mas, claro, não ficarei frustrado se tiver lá aposentados lendo jornal", diz Sayad. "Minha única briga foi para que os especialistas cedessem ao gosto comum. As compras serão norteadas pela demanda dos leitores."
Responsável pelo setor de bibliotecas da secretaria, Adriana Ferrari segue a cartilha de Sayad e defende que, quietos numa prateleira, os livros não atraem o público. "Tem que ter estratégias de atração", diz. "As bibliotecas, normalmente, funcionam em horário de repartição pública. Nós funcionaremos todos os dias [menos às segundas-feiras], estamos ao lado de um parque e teremos uma agenda de eventos movimentada, com filmes, contadores de história, circo e shows."
Para erguer o espaço, a secretaria aplicou R$ 10 milhões do próprio orçamento e contou com R$ 2,5 milhões de um programa destinado ao estímulo à leitura, do Ministério da Cultura (MinC). Anualmente, haverá R$ 1 milhão para compras.
Questionado sobre o porquê de tamanho investimento num novo espaço enquanto outras bibliotecas definham, Sayad observa que a nova biblioteca servirá também como centro de treinamento para as 941 bibliotecas municipais que integram o sistema do Estado. "O objetivo da secretaria na área de literatura é incentivar a leitura. E achamos que a biblioteca fará isso", limita-se a dizer.
Sayad refuta a ideia de que sua administração seja norteada pelas grandes - e visíveis - obras, como o Museu do Futebol e as escolas de circo e teatro, ainda não inauguradas. "Não se pode dizer isso, não", rebate.
"Temos 18 obras em andamento, mas não são marcadas pela grandiosidade. Como poder público, temos que preservar a cultura que não se viabiliza sozinha." Os best-sellers não se viabilizam? "Sim, mas o público, em geral, não tem acesso a eles."

BIBLIOTECA DE SÃO PAULO

Onde: av. Cruzeiro do Sul, 2.630 (ao lado do metrô Carandiru)
Quando: ter. a sex., das 9h às 21h, sáb., dom. e feriados, das 9h às 19h
Quanto: entrada gratuita

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Experiências com leitura

O portal "Leitura Crítica" publicou uma página com 25 experiências bem sucedidas com a leitura em diferentes escolas. Há algumas realmente interessantes.

CLIQUE PARA ACESSAR:
VIVÊNCIAS DE ENSINO - EXPERIÊNCIAS POSITIVAS COM LEITURA